quinta-feira, 28 de abril de 2011

Continuar a tentar, errar até acertar…

A época de criação continua e eu procuro o caminho para obter mais fertilidade nas posturas. Não tenho formação médica ou veterinária, mas a leitura de alguns livros, revistas e artigos na internet, tem ajudado a ter uma perspectiva desta situação.
Tentar adivinhar as razões porque nasce um ou dois canários em cinco ovos não é fácil. Sim porque existem várias causas que podem provocar a morte dos embriões. Idade dos reprodutores, consanguinidade, má nutrição, contaminação dos ovos, água de beber contaminada, existência de pragas nas instalações, presença de parasitas, presença de bactérias e outras razões desconhecidas.

A avaliação dos pontos anteriores em alguns casos pode levantar dificuldades. A idade dos reprodutores pode ser determinada pela anilha. O grau de consanguinidade num plantel com livro de registo ou registo informático é fácil de confirmar. A existência de pragas (ratos, moscas, piolhos, aranhas) é detectada visualmente. Má nutrição pode ser corrigida com vitaminas. Contaminação dos ovos ter cuidado ao armazenar e manipular pois podemos contaminar com as nossas mãos ou ao coloca-los sobre a base de armazenagem (areia, sementes, rama de algodão). Ninhos sujos ou feitos com material contaminado pode infectar os ovos. A bebida proveniente de água de furos e minas pode não ser segura, só uma análise bacteriológica, química pode confirmar a qualidade. A presença de parasitas (fungos, coccidios, flagelados e megabactérias) e de bactérias (salmonelas, Pseudomonas e Escheliria coli só pode ser confirmada por analises clinicas.

Quando tentamos resolver o problema sem recorrer a análises clinicas e a um veterinário, devemos estar conscientes das dificuldades do caminho que vamos percorrer. Não existe um remédio universal que seja simultaneamente (bactericida, fungicida, parasiticida) ou seja trate de todas as doenças. Um diagnóstico errado, sem apoio de análises laboratoriais pode levar a um tratamento errado. Vamos supor que acertamos no diagnóstico, agora o problema é escolher o tipo de remédio e acertar na sua dose.

No livro Veterinária aplicada a la Ornitologia deportiva – Manual del Criador escrito por Roberto C. F. Alvarez, chama a atenção para a ausência de trabalhos clínicos sobre qual a dose de medicamento a aplicar a aves exóticas e de pequeno porte. Geralmente a dose indicada nos medicamentos para aves é formulada para aves de produção industrial (galinhas, perus). Algumas experiências e trabalhos científicos referidos no livro provam que o metabolismo de aves de pequeno porte (canários, pintassilgos), pombas, periquitos actua de maneira diferente para a dose indicada no medicamento. Também chama a tenção que a eliminação do medicamento pelo organismo, é mais ou menos demorada, conforme o tipo de ave. A administração de uma dose incorrecta poe excesso pode intoxicar a ave ou então por defeito não actuar devidamente. Além disto existem várias cepas de micróbios resistentes a determinado tipo de antibióticos. O tipo de antibiótico é determinado pela sua acção sobre o micróbio, uns inibem a síntese da parede celular, outros inibem a síntese dos ácidos nucleicos, outros inibem a síntese de proteínas e outros destoem a estrutura da membrana celular. Cada qual tem a sua maneira de destruir e atacar o micróbio (digo eu…). As vezes não chegam escolher só um antibiótico, para aumentar a eficácia são usados no máximo três antibióticos compatíveis… Quanto mais leio este livro, mais consciente estou das minhas limitações.

Os tratamentos preventivos “nada” fazem num plantel saudável. Mal aplicados também não produzem efeito, por dose errada, pela resistência ao antibiótico escolhido ou pelo diagnóstico errado.

Qual a solução? Não vou estar a repetir nem a resumir o que já li. Por isso aconselho a leitura do artigo “Manejo Sanitário y Evaluacion de un Plantel Reproductor de Canarios” publicado na Revista Magacin que podem encontrar na internet em www.avesmagacin.com.ar.

Recorrer a um veterinário com experiencia em aves exóticas, marcar uma visita as instalações e recolher amostras para analise, seria o ideal. Com a crise instalada e como sou um pequeno criador amador vou continuar a tentar, errar até acertar…

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Previsões primeira postura

Hoje peguei na lanterna mira ovos e fui verificar se estavam galados. Confesso que apanhei um choque nos dois ninhos cada um com 5 ovos só 1 em cada ninho parece que esta galado. Tenho um terceiro casal com uma postura de 5 ovos mas ainda não passaram mais de 4 dias para eu avaliar se os ovos estão cheios.

Parece que vou rever o filme do ano passado. A primeira postura é para esquecer.

Um casal até compreendo que os ovos estejam brancos. A razão é simples meti o macho a fêmea depois de ela ter posto o primeiro ovo. Andei a investigar e alguns autores dizem que a depois de galadela a fecundação dos ovos pode demorar 3 dias. Também confirmei que uma galadela chega para fecundar uma postura.

O outro casal talvez seja o macho que falhou a gala.

Os casais que ainda não fizeram ninho resolvi mudar de gaiola, pode ser que ganhem cio.

Continuo a misturar na agua de bebida vitaminas AD3EC+K, parece que funciona para a postura dos ovos, mas esta a falhar na fecundação.

Quanto mais anos tenho de criação de canários parece que menos sei.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Inicio da Incubação

Alguns casais já terminaram a postura, outros ainda nem começaram...

Agora é só esperar 14 dias e confirmar se os ovos galados tem viabilidade. Entretanto suspendo o fornecimento de papa de ovo (farinhada), aos casais que estão na fase do choco. Aos casais preguiçosos continuo a fornecer proteína para ver se os ovos aparecem.