sábado, 24 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

Visita ao 66 CN de Ornitologia

Foi uma visita rápida pois este tipo de evento merecia mais tempo para recolher imagens. Infelizmente tinha compromissos familiares para atender...

Para quem gostar de canários de cor vale a pena. Foi este sector que mais me prendeu, com fotos e vídeos, depois o resto como já disse não tive tempo.

Um pequeno video do aspecto geral da entrada as 10h de hoje sábado 17 de dezembro.



Video Aspecto Geral do ultimo dia da exposição

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Só Alpista!

Já passaram mais de 3 meses e continuei a alimentar os meus canários só a semente de alpista. Noto que os macho cantam bastante nesta altura. Ouvia falar que os canários alimentados exclusivamente a alpista ficavam mais magros. A surpresa é que alguns deles engordaram com este tipo de alimento. Em conversa com outro criador ele confirmou esta minha observação. Será que a alpista engorda ou não?

sábado, 26 de novembro de 2011

Classificação dos meus canários de cor na XXXII expo CIOM

Concorri com dois canários Albinos (canário branco de olhos vermelhos) em classe individual e com um canário branco (vulgarmente conhecido como recessivo ou canário todo branco de olhos negros).






Sinceramente estava a espera de melhor classificação nos canários Albinos. Cada um ficou respectivamente com 88 pontos e 89 pontos. Quando os seleccionei vi que eles tinham um tamanho ligeiramente menor que o canário branco recessivo.

O canário branco recessivo enviado foi seleccionado pelo seu bom porte e maior tamanho. Valeu a pena ter introduzido o sangue novo dos machos vindo do meu amigo Tony Duarte. A surpresa foi a pontuação obtido por este exemplar. Não é vulgar atribuir 92 pontos a um campeão, tudo o que for acima de 91 pontos é para desempatar de outros bons exemplares.



A Direcção do Clube Independente ornitológico de Matosinhos está de parabéns por ter concluído com êxito mais uma exposição/concurso ornitológico.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dicas para expositores iniciados parte II

1-Canário de cor LIPOCOMICO AMARELO INTENSO confusão com LIPOCOMICO AMARELO INTENSO ASA BRANCA.

Intenso significa que a cor banha ou cobre totalmente a pena até a ponta.

- Um bom exemplar LIPOCOMICO AMARELO INTENSO

1.1 - não tem nevado nas costas. O nevado é como se as costas amarelas do canário estivessem polvilhadas de farinha.

1.2 - O amarelo deve ter a tonalidade do limão.

1.3 - As penas das asas (remiges) e as penas da cauda (rectrizes) devem ser totalmente coloridas de amarelo limão.

2 - Nos canários de cor BRANCO DOMINANTE confusão com os canários de cor BRANCO, vulgarmente designados de BRANCOS RECESSIVOS

2.1 - BRANCO DOMINANTE - Toda a plumagem é branca, excepto uma zona no meio da asa dom a forma de uma barra horizontal que deve ser de cor amarelo. Em mais nenhuma parte do corpo deve aparecer qualquer vestígio ou zona com amarelo.

2.2 - BRANCO - Não é admitido qualquer vestígio de amarelo

2.3 - Muitos criadores não dão banho ou não lavam convenientemente os canários BRANCOS e BRANCOS DOMINANTES.

2.4 - Num caso vi um canário BRANCO com manchas escuras nas remiges. Pensei tratar-se de melanina (pigmento negro ou castanho). Veio a verificar-se que estavam ratadas (penas abertas) pelo piolho ou traça das penas. Isto não deveria acontecer pois os concursos ornitológicos são mostras onde é exibido um padrão de beleza.

Muito mais haveria a assinalar, mas fica para uma outra oportunidade.

domingo, 20 de novembro de 2011

Dicas para expositores iniciados.

Assisti em varias exposições ao engaiolamento de algumas aves. Em conversa com um amigo aspirante a juiz concluímos que muitos iniciados nestas andanças de levar canários a julgamento não fazem ideia das "regras de jogo".

Resolvi dar algumas dicas para se evitar desilusões depois do julgamento. Tive o cuidado de recolher algumas imagens do que tenho presenciado e que irei comentar. Se isto servir e ajudar alguns leitores deste blogue ficarei satisfeito.

1º caso - COR - nunca se deve cruzar um canário vermelho com um amarelo. A razão é que vamos obter um canário laranja. A cor laranja é uma mistura de amarelo com vermelho e nas exposições o que é avaliado são as cores amarelo e o vermelho. O laranja não entra.



2º caso - A apreciação da - CATEGORIA - (nevado, intenso ou mosaico) não deve oferecer dúvidas. Muitos nevados imperfeitos podem se confundir coma maus mosaico. Os intensos defeituosos podem se confundir com maus nevados.





3º caso - Os canários lipocromicos ou de subplumagem branca (amarelos, vermelhos e brancos)não podem apresentar manchas escuras nas patas,bico ou plumagem.

Mancha no bico.


Subplumagem com mancha escura junto a coxa.


4º Caso - Falta de unhas ou bolinha nos dedos (gota ou acido úrico, presença de quistos na plumagem.

A fotografia que tirei não está aceitável para se exibida.

Qualquer ave que tenha um ou vários dos casos anteriores, nunca poderá disputar os primeiros lugares num concurso. Um conhecimento básico do standard dos canários de cor pode evitar desilusões na altura de ver a pontuação final destas aves.

Nota final:

O standard dos canários de cor - é um conjunto de indicações e definições sobre o aspecto visual das diferentes variedades de canários de cor. Por outras palavras é um conjunto de regras e valorações de pontos a atribuir as diferentes rubricas da ficha de julgamento de cada variedade de canários de cor. A entidade responsável pela sua elaboração é a Confederação Ornitológica Mundial sigla COM. Todas as exposições de ornitologia se baseiam nestas regas.

Podem obter o standard de canários de cor no seguinte endereço:

http://www.comomj.org/images/stories/OMJ/STANDARD_PDF/STANDARD_COLORE/Coleur_Portogus_Standard.pdf

sábado, 19 de novembro de 2011

Participação na XXXII exposição CIOM








O Clube Independente Ornitológico de Matosinhos vai realizar mais um exposição aberta a todos os criadores de aves federados. O local é o mesmo dos anos anteriores, como podem ver pelo cartaz e pela fotografia do pédio.



Este ano dispensei menos tempo para os meus canários. Trabalhar das 8h as 19 h não deixa muito tempo. No ultimo fim de semana dei-lhes banho e sequei-os numa estufa improvisada. Uma casa de banho e um aquecedor. Este ano não havia sol nesse dia. Passada uma semana e como não limpei as grelhas das gaiolas de exposição a ponta de algumas caudas estavam sujas. Hoje de manhã andei a lavar as pontas das caudas mais sujas. Sequei-os ao sol alguns ficaram com calções ou seja as penas das coxas arrebitadas. Uma plumagem lisa dos canários de cor, não admite arrebites. Bom como só iam 3 dos sete seleccionados para exposições, foi fácil decidir.



Agora falta aguardar o veredicto do juiz.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A muda acabou!

Os meus canários de cor acabaram a muda da pena. Os machos já cantam e os canários novos mostram o potencial desportivo da sua nova plumagem.

Acabei por não dar germinado misturado na papa, mas utilizei levedura de cerveja vitaminada. Penso que fiz bem pois notei que os canários terminaram a muda numa boa forma física.

Já separei os passarinhos que tenciono exibir no Clube de Matosinhos e se calhar também no Nacional. Ainda não fiz bem as contas aos dias de intervalo entre o final da exposição do Clube de Matosinhos e o Campeonato Nacional a realizar na Trofa. Não queria cair no mesmo erro de enviar os mesmos passarinhos às duas exposições, como fiz no passado. Erro porque os pássaros não tiveram tempo de serem novamente lavados e repousados par se apresentarem nas melhores condições. Na mesa do juiz e na hora de julgamento estes pormenores contam para a pontuação.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Durante a muda alpista, granulado ou mistura ?

A muda da pena dos meus canários de cor vai muito forte. Penas pelo chão até parecem flocos de neve. Aves com plumagem cheia de tocos de penas. Enfim uma coisa nunca vista por mim.

No passado eu comprava as sementes individualmente e fazia a mistura. Quando o meu canaril era visitado havia sempre o comentário "você da uma mistura muito escura". O certo é que nessa epoca quando pegavam um canário ou canária na mão o comentário era "ta muito gordo". Como eu estava fora de moda resolvi mudar. Abandonei a minha mistura e adoptei a light a base de alpista, mais tarde fiquei ainda mais radical só dou alpista.

Agora face a esta situação de muda forte coisa que no passado era uma muda mais leve (não havia tanta pena no chão), comecei a pensar. A mistura escura tem mais gordura é mais forte. Por outro lado só uma semente Alpista, o seu valor nutritivo vai depender do clima, do solo, da qualidade da armazenagem e de outros factores. Se a alpista for de má colheita, não tem outras sementes variadas para compensar e até quebrar a monotonia alimentar. Se as aves consumirem menos alimento nutritivo não vão ter reservas para substituir as penas. Por outro lado se a papa não for consumida em quantidade (estou com falta de tempo e não dou germinado) a papa seca é menos apetitosa.

Nesta situação um alimento composto tipo granulado seria o mais pratico. Já tentei no passado mas não consegui habituar os canários a um consumo regular e satisfatório.

Será que vou ter de voltar a compor e fazer a mistura para os meus canários de cor?

domingo, 3 de julho de 2011

Visita a nova sede da FONP e outras emoções...



No passado dia 2 de Junho, fui assistir a Assembleia Geral da FONP (Federação Ornitológica Nacional Portuguesa).




A dinâmica e o poder de realização desta Federação ficou demonstrado com a Inauguração da nova sede em Balasar. As instalações de uma antiga fábrica tem cerca de 2.000 m2, onde constam um salão onde foi feita a assembleia, um armazém para material, uma nave para exposições, uma cantina/refeitório, varias salas para reuniões e secções administrativas.





No fim da tarde foi oferecida uma sardinhada a todos os presentes.Nestes eventos é agradável voltar a ver caras amigas. Também é uma oportunidade de trocar ideias e fazer novos contactos e amizades.

Para mim a ornitologia desportiva é uma mistura de emoções que tenho de saber gerir. Por um lado o prazer e a frustração andam de mão dadas. Perdemos, ganhamos, desanimamos e olhamos em frente nos momentos difíceis sempre com a esperança de dias melhores. Este ano ao nível das criações, arrancou muito mal, depois equilibrou ja anilhei 15 canários. Hoje estive a ver e a coleccionar os brancos recessivos com aptidão desportiva. Se a muda correr bem vou ter aves minimamente apresentáveis. Tenho ainda 2 albinos no ninho, mas ainda é cedo para prognósticos. Os machos brancos recessivos que vieram do Tony Duarte deram um contributo importante para a melhoria genética do plantel. Falta confirmar esta impressão nas exposições.

domingo, 19 de junho de 2011

Saber aproveitar o vento!


Por vezes apetece desistir quando aparecem problemas com os pássaros, tanta dedicação e carinho, horas roubadas a família... Mas quando se gosta mesmo as contrariedades passam a ser desafios que temos de vencer. O lado mau tem sempre um lado bom se soubermos virar as velas e aproveitar o vento...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Equacionar os problemas.

O tempo passa e resolvi procurar ajuda. Na freguesia onde resido o mês passado abriu uma clínica veterinária. Resolvi fazer uma visita, muito simpatia e franca uma jovem veterinária disse-me que pássaros não era a sua especialidade. No entanto encaminhou-me para uma clínica veterinária da cidade do Porto.

Um dia antes deste episódio estive a trocar algumas impressões com um médico e columbófilo, sobre o meu problema de baixa fertilidade. Muito simpático e prestável telefonou a um amigo veterinário a contar o meu episódio. Aconselhou-me a ir falar pessoalmente com a pessoa em questão na clínica onde presta serviços de veterinária.

Deitei contas a vida e la fui procurar a tal clínica. Tive sorte pois fui logo atendido. Como é normal numa consulta foram me feitas perguntas e levantadas algumas questões para as quais eu não estava preparado para responder.

O problema apresentado era a baixa fertilidade. Numa postura de 5 ovos nascer uma cria ou duas não é normal. Uma pergunta que me foi feita era se os ovos estavam galados. Eu não soube responder. Então o Sr. Doutor esteve a esclarecer que um ovo pode estar galado e o embrião não se desenvolver. Explicou que eu deveria ter levado alguns ovos para ele examinar. A analise dos ovos fornece algumas pistas sobre as causas do aborto primário morte ocorrida na primeira fase (1º-5º dia de incubação), morte ocorrida na 2ª fase (6º-10º dia)chamada aborto embrionário e por fim perguntou qual o aspecto dos ovos na 3ª fase que termina no 13º dia. Nesta terceira fase perto do nascimento devemos prestar atenção ao aspecto dos ovos não eclodidos. O ovo estava picado? A cria nasceu e conseguiu libertar-se do ovo? A resposta a estas questões é importante.

A infertilidade ou o não nascimento pode ser provocado por razões ambientais (contaminação dos ovos por manipulação, mau armazenamento dos ovos, instalações com excesso de calor, baixa humidade), razões comportamentais(fêmea jovem ou macho imaturo, abandono do ninho ou incubação irregular), razões de saúde (aves com doenças ocultas, falta de vitaminas, má formação da casca do ovo).

Face a complexidade do problema a estratégia foi fazer uma analise as fezes de todas as aves. Numa primeira fase analise parasitológica às fezes. Foi o suficiente pois foi detectada coccidiose, em virtude disso a absorção dos alimentos era deficiente o que explica a magreza de alguns exemplares e o aspecto pouco volumoso das fezes. A doença estava encoberta (forma sub-clínica) pois as aves comportam-se normalmente. Machos cantam, fêmeas chocam os ovos e todos com vitalidade. Esta descoberta para mim foi impressionante, pois normalmente e pelo que consta as doenças mais ligadas a problemas durante a reprodução são as Salmonelas, Escherichia coli, lankesterella.

Neste momento estou a seguir o protocolo indicado pelo veterinário. Um medicamento anticoccidiose e depois reconstruir com uma cura de vitaminas no final cura com probiótico.

Equacionado o problema espero pelo resultado final...

PS: Um bom artigo sobre a coccidiose

http://www.canariculturatuga.com/forum/index.php?topic=738.0

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Continuar a tentar, errar até acertar…

A época de criação continua e eu procuro o caminho para obter mais fertilidade nas posturas. Não tenho formação médica ou veterinária, mas a leitura de alguns livros, revistas e artigos na internet, tem ajudado a ter uma perspectiva desta situação.
Tentar adivinhar as razões porque nasce um ou dois canários em cinco ovos não é fácil. Sim porque existem várias causas que podem provocar a morte dos embriões. Idade dos reprodutores, consanguinidade, má nutrição, contaminação dos ovos, água de beber contaminada, existência de pragas nas instalações, presença de parasitas, presença de bactérias e outras razões desconhecidas.

A avaliação dos pontos anteriores em alguns casos pode levantar dificuldades. A idade dos reprodutores pode ser determinada pela anilha. O grau de consanguinidade num plantel com livro de registo ou registo informático é fácil de confirmar. A existência de pragas (ratos, moscas, piolhos, aranhas) é detectada visualmente. Má nutrição pode ser corrigida com vitaminas. Contaminação dos ovos ter cuidado ao armazenar e manipular pois podemos contaminar com as nossas mãos ou ao coloca-los sobre a base de armazenagem (areia, sementes, rama de algodão). Ninhos sujos ou feitos com material contaminado pode infectar os ovos. A bebida proveniente de água de furos e minas pode não ser segura, só uma análise bacteriológica, química pode confirmar a qualidade. A presença de parasitas (fungos, coccidios, flagelados e megabactérias) e de bactérias (salmonelas, Pseudomonas e Escheliria coli só pode ser confirmada por analises clinicas.

Quando tentamos resolver o problema sem recorrer a análises clinicas e a um veterinário, devemos estar conscientes das dificuldades do caminho que vamos percorrer. Não existe um remédio universal que seja simultaneamente (bactericida, fungicida, parasiticida) ou seja trate de todas as doenças. Um diagnóstico errado, sem apoio de análises laboratoriais pode levar a um tratamento errado. Vamos supor que acertamos no diagnóstico, agora o problema é escolher o tipo de remédio e acertar na sua dose.

No livro Veterinária aplicada a la Ornitologia deportiva – Manual del Criador escrito por Roberto C. F. Alvarez, chama a atenção para a ausência de trabalhos clínicos sobre qual a dose de medicamento a aplicar a aves exóticas e de pequeno porte. Geralmente a dose indicada nos medicamentos para aves é formulada para aves de produção industrial (galinhas, perus). Algumas experiências e trabalhos científicos referidos no livro provam que o metabolismo de aves de pequeno porte (canários, pintassilgos), pombas, periquitos actua de maneira diferente para a dose indicada no medicamento. Também chama a tenção que a eliminação do medicamento pelo organismo, é mais ou menos demorada, conforme o tipo de ave. A administração de uma dose incorrecta poe excesso pode intoxicar a ave ou então por defeito não actuar devidamente. Além disto existem várias cepas de micróbios resistentes a determinado tipo de antibióticos. O tipo de antibiótico é determinado pela sua acção sobre o micróbio, uns inibem a síntese da parede celular, outros inibem a síntese dos ácidos nucleicos, outros inibem a síntese de proteínas e outros destoem a estrutura da membrana celular. Cada qual tem a sua maneira de destruir e atacar o micróbio (digo eu…). As vezes não chegam escolher só um antibiótico, para aumentar a eficácia são usados no máximo três antibióticos compatíveis… Quanto mais leio este livro, mais consciente estou das minhas limitações.

Os tratamentos preventivos “nada” fazem num plantel saudável. Mal aplicados também não produzem efeito, por dose errada, pela resistência ao antibiótico escolhido ou pelo diagnóstico errado.

Qual a solução? Não vou estar a repetir nem a resumir o que já li. Por isso aconselho a leitura do artigo “Manejo Sanitário y Evaluacion de un Plantel Reproductor de Canarios” publicado na Revista Magacin que podem encontrar na internet em www.avesmagacin.com.ar.

Recorrer a um veterinário com experiencia em aves exóticas, marcar uma visita as instalações e recolher amostras para analise, seria o ideal. Com a crise instalada e como sou um pequeno criador amador vou continuar a tentar, errar até acertar…

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Previsões primeira postura

Hoje peguei na lanterna mira ovos e fui verificar se estavam galados. Confesso que apanhei um choque nos dois ninhos cada um com 5 ovos só 1 em cada ninho parece que esta galado. Tenho um terceiro casal com uma postura de 5 ovos mas ainda não passaram mais de 4 dias para eu avaliar se os ovos estão cheios.

Parece que vou rever o filme do ano passado. A primeira postura é para esquecer.

Um casal até compreendo que os ovos estejam brancos. A razão é simples meti o macho a fêmea depois de ela ter posto o primeiro ovo. Andei a investigar e alguns autores dizem que a depois de galadela a fecundação dos ovos pode demorar 3 dias. Também confirmei que uma galadela chega para fecundar uma postura.

O outro casal talvez seja o macho que falhou a gala.

Os casais que ainda não fizeram ninho resolvi mudar de gaiola, pode ser que ganhem cio.

Continuo a misturar na agua de bebida vitaminas AD3EC+K, parece que funciona para a postura dos ovos, mas esta a falhar na fecundação.

Quanto mais anos tenho de criação de canários parece que menos sei.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Inicio da Incubação

Alguns casais já terminaram a postura, outros ainda nem começaram...

Agora é só esperar 14 dias e confirmar se os ovos galados tem viabilidade. Entretanto suspendo o fornecimento de papa de ovo (farinhada), aos casais que estão na fase do choco. Aos casais preguiçosos continuo a fornecer proteína para ver se os ovos aparecem.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Todos os casais feitos.

A primavera já entrou, finalmente hoje seleccionei os casais de canários de cor. Foi uma luta pois este ano andei a consultar os laços familiares de cada canário. A finalidade foi de não cruzar canários aparentados e aumentar a diversidade genética do meu plantel. Só não alterei um casal já com uns anitos. A razão é que deste casal tenho obtido alguns canários campeões. Se por um lado a diversidade é boa, por outro lado pode faltar homogeneidade fenotípica, pois as aves não sendo aparentadas o seu aspecto diverge.

Os dois machos BR recessivo novos que vieram do Toni Duarte, tive o cuidado de cruzar com duas fêmeas aparentadas. O objectivo é criar duas linhagens paralelas. Se este ano conseguir crias desta selecção vou levar algumas a concurso atestar a sua qualidade. Com a prata da casa fiz outros casais não aparentados.

Sendo um pequeno criador amador geralmente crio com no máximo 5 casais. Com poucos casais, não é fácil formar uma equipa de 4 canários e levar a concurso. Temos de ter 4 pássaros da mesma cor e estes serem muito homogéneos de preferência da mesma família. Só nestas condições é possível alimentar esperança num bom resultado nas exposições desportivas.

O ano passado a primeira postura foi um fracasso, esta ano vamos ver. A minha intenção era reduzir o plantel de canários afinal o tempo é de crise. Todos os casais feitos contei 8 casais de canários de cor. As contas faço-as no fim, se puder fazer uma equipa a aposta foi ganha.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Inicio da època de 2011


Comecei a olhar para os potenciais progenitores. A minha prioridade foi seleccionar as minhas duas melhores fêmeas para acasalar com os machos provenientes do meu amigo Toni Duarte.

Como faço um controlo dos acasalamentos através de um registo escrito numa pequena folha de criação. Entretanto lanço os dados no programa de gestão de criações o SicoCria.

O SicoCria permite ver a árvore genealógica de cada individuo, é o que vou fazer para seleccionar os outros casais.

Como o clima vai chuvosos e húmido esta improprio para limpezas mais profundas das gaiolas. O ideal era fazer uma ligeira pintura com tinta plástica. Vamos ver...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jugamentos o reverso da medalha.

Muito se fala das discrepâncias de pontuação numa ave que concorre em duas exposições diferentes. Alguns criadores aceitam outros não e levantam suspeitas sobre as aptidões técnicas e ou honestidade dos juízes.

A mesma publicidade não é dada quando aparecem nos concursos aves maquilhadas. Sim, é verdade, por vezes aparecem espertalhões nos concursos de ornitófila desportiva. Aqui para desmontar estes esquemas tem de ser com muito cuidado. Pois uma suspeita sobre um criador não é uma certeza nem no caso das pontuações díspares.

A desplumação nos canários mosaico, uso de produtos para oxidar as patas, tinta para colorir pássaros lipocromo vermelho. Manipulação de anilhas e outras trapalhices que eu não conheço.

È injusto concluir que os criadores desportivos são desonestos. Seria muito simples falar mal e levantar suspeitas sobre tudo e todos. As organizações dos concursos, juízes, criadores e todos os que de uma forma directa ou indirecta, contribuem para que todos os anos se realizem as exposições ornitófilas desportivas. Ao inscrever as aves numa exposição implicitamente aceitamos as regras. Quanto de nós é que procuram tomar conhecimento prévio das regras antes de enviar as aves?

Numa exposição quando um juiz detecta ou suspeita de fraude o procedimento é:

1 - Chamar o presidente do júri, e o responsável do clube organizador.
2 – O presidente do júri, actua:
-identifica o expositor
-identifica a gaiola e o pássaro
- descreve a natureza da fraude
-ficha de julgamento é assinada pelo presidente do júri, pelo juiz que constatou a fraude.
3- E elaborado um relatório que é enviado ao presidente do colégio de juízes.

Penso que é este o procedimento quando é detectada uma fraude cometida por um ornitófilo expositor. Seria bom que os expositores que se sintam lesados na avaliação das suas aves tratassem do seu caso no local próprio. Ao tratarem do caso na praça pública (p. ex paginas de revista) perdem toda a razão, se a tiverem.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Criticar é fácil julgar é difícil.

No Magazine Ornitológico nº2 na página 55 li uma carta ao Director que me merece uma reflexão sobre a história que lá é contada.

Um criador desportivo veterano levou a mesma ave a duas exposições diferentes e recebeu numa 92 pontos e noutra 88 pontos. Ficou escandalizado com a diferença de pontos para o mesmo pássaro.

O curioso é que não é dito em que rubrica dos itens da folha de julgamento é abissal a diferença de pontos. Basta haver a diferença de 1 ponto em 4 itens diferentes para no somatório final dar a diferença apontada. Também não é referido o tipo de ave, nem qual o nível da exposição, se foi numa inter-socios, inter-clubes, regional, internacional, nacional.

Fácil foi fazer uma crítica a todos os juízes e lançar suspeitas sem averiguar o que se passou. Se tem suspeitas sobre o juiz em causa deveria expor o seu problema no local próprio. Numa situação destas o normal seria fazer uma reclamação por escrito a organização da exposição onde se sentiu prejudicado. Mandar uma cópia da reclamação ao Colégio de Juízes. Não é na praça pública enxovalhando todos os juízes e a ornitologia desportiva, que serão corrigidos os erros, nem averiguadas as responsabilidades, se as houver.

O estranho desta história é que a pessoa queixosa é criador a vários anos. Penso que conhece o que eu vou expor. Um juiz julga o que vê num período de tempo curto. As aves são alojadas em gaiolas diferentes, o local é estranho, a comida não é a habitual, os tratadores são outros. Também o facto de a mesma ave ser levada na mesma época a mais que uma exposição pode condicionar o seu estado. As gaiolas quando são trazidas para a mesa de julgamento, é raro mas acontece que por vezes acontecem acidentes. Nas exposições a luz do local onde esta a mesa de julgamento sofre variações ao longo do dia. A luminosidade ao meio dia é diferente daquela ao fim da tarde. Para ultrapassar esta situação agora nas exposições as mesas dos julgamentos estão debaixo de iluminação artificial que imita a luz do dia. Por outro lado a falta de juízes em número suficiente para acudir a várias exposições num mesmo fim-de-semana, faz com os juízes apreciem extensos lotes de aves num mesmo dia. Às organizações por razões económicas, não interessa que os juízes se desloquem dois dias para os julgamentos se o número de aves para o segundo dia for pequeno. O número de variedades de cor e tipos não podem ser aferidos por instrumentos ou aparelhos de medida. Não aceitar estar sujeito a estas variáveis é viver num mundo de fantasia.

É de lamentar que atendendo ao número de aves julgadas nas exposições portuguesas em 2010, apenas seja dado tanto relevo a uma discrepância de pontos. Claro que não deveria acontecer, mas errar é humano. O trabalho de um juiz nem sempre é fácil pois esta sempre sujeito a ser julgado sumariamente. Acredito que 99% são pessoas Humanas que dão o seu melhor. Por isso levo sempre os meus canários de cor a exposição do meu clube. Por vezes ganho e outras vezes perco pela diferença de 1 ponto e não me queixo, nem levanto suspeitas sobre a honestidade do juiz.

O descontentamento e a impulsividade não é uma atitude desportista. Na praça pública não se resolvem este tipo de problemas. È grave que uma só pessoa que assina uma carta se diga porta-voz de muitos criadores. Numa modalidade que se diz amadora e com tantos criadores que julgam os julgamentos, é pena que não haja mais juízes. Porque será?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tratamentos e/ou Desparazitação

Confesso que contra os meus princípios, no ano passado tive de intervir com antibióticos para conseguir obter crias. Lembro-me da primeira postura ter nascido só uma cria. Após ter feito um tratamento contra as salmonelas e colibacilose é que obtive mais crias na segunda postura. Também notei que apos o tratamento e depois de administrar um complexo AD3EC+K, as posturas passaram a ser todas de 5 ovos.

O ideal seria fazer uma analise as fezes e procurar agentes infecciosos. Francamente não sei onde poderia fazer este tipo de exame laboratorial. Caso houvesse infecção o passo a seguir seria fazer um antibiograma para saber que tipo de antibiótico seria o mais eficaz. Por outro lado com meia duzia de casais, só para entreter e os canarios sempre a desvalorizar...



As aves reprodutoras parecem saudaveis. Não tenho a certeza que as aves reprodutoras sejam portadoras de alguma maleita oculta. Este ano não estou com meias medidas e vou seguir com o seguinte tratamento 2,5 gramas por 1 litro de agua, 3 dias na agua de beber Sulfaprime mais Vitamino L. A este processo de administrar um triplo antibiotico, é chamado vulgarmente de desparazitação. O Vitamino L é um multivitaminico que eu vou administrar 1,5 ml por 1 litro de agua por uma semana para ajudar a recuperar a agressão provocada pelo antibiotico. Depois vou administrar 1 grama por 1 litro de agua durante 3 dias Vermizoo contra os vários tipos de vermes.





Numa segunda fase e durante o mês de Fevereiro, vou administrar Vermizoo só aos domingos. O principio activo Levamisol da composição do Vermizoo tem a fama de ser um imunoactivador a ideia é reforçar as defesas imunitarias dos reprodutores. O AD3EC+K sera fornecido durante 3 dias na ultima semana de Fevereiro.

Com este esquema espero evitar os contratempos do ano passado e voltar a criar canários sem grandes problemas. Não sei se a aplicação destes tratamentos será um avanço, mas o facto de os aplicar para mim é um recuo em relação a anos anteriores.

Os antibioticos são uma faca com dois gumes. Não é por acaso que existem varios tipos de antibióticos para a mesma infecção (doença). Pois os microbios vão ganhando resistencias porque as vezes as doses administradas são insuficientes para matar todos os germes patologicos. As substancias activas destes remédios tem sempre efeitos secundarios se usados sem cuidados.




No mercado existem substancias a base de plantas que alegadamente tem as mesmas potencialidades que as desparazitações com antibióticos. Será para mim uma opção no futuro para fazer a transição para outros métodos menos agressivos. Nomeadamente Quikon med baseado na planta Oregão e Naturbiotic Plus a planta base é a Echinacea são os produtos que eu conheço, mas que ainda não tive oportunidade de verificar a sua eficácia. Se algum leitor deste blog tiver uma opinião formada sobre estes ou outros produtos naturais, seria bom enviar um comentario.





O meu objectivo num futuro próximo será sempre voltar a criar canários de cor de forma natural.